top of page
Blue Smoke

Adenomiomatose da Vesícula Biliar

  • Foto do escritor: Dr. Diogo Tamiozo
    Dr. Diogo Tamiozo
  • 18 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

O que é Adenomiomatose? Adenomiomatose refere-se ao crescimento anormal do revestimento interno (mucosa) da vesícula biliar, que leva ao espessamento da camada muscular e à formação de pequenos bolsões chamados divertículos intramurais. Este fenômeno é importante de ser diferenciado dos adenomas, pois, apesar da similaridade nos nomes, não estão relacionados.

Causa As causas específicas da adenomiomatose ainda não foram claramente estabelecidas pela ciência médica.

Fatores de Risco Embora a etiologia exata seja desconhecida, observa-se uma associação entre a adenomiomatose e a presença de pedras na vesícula (colelitíase).

Incidência Adenomiomatose é menos comum do que a formação de pólipos na vesícula. Em todas as cirurgias de vesícula realizadas por diversos motivos, apenas cerca de 1% dos casos são identificados com adenomiomatose.

Sintomas A maioria dos pacientes com adenomiomatose não apresenta sintomas e a condição é frequentemente descoberta incidentalmente. Quando sintomática, pode mimetizar os sintomas relacionados às pedras na vesícula, como dor abdominal.

Classificação Adenomiomatose pode ser classificada em três formas: difusa, localizada e segmentar. No tipo segmentar, por exemplo, um anel espesso pode dividir a vesícula em compartimentos conectados entre si.

Diagnóstico Geralmente, adenomiomatose é identificada durante exames de rotina, como ultrassonografias, ou durante análises pós-cirúrgicas da vesícula. Em ultrassonografia, a condição se manifesta como um espessamento da parede da vesícula. Tomografias e ressonâncias magnéticas são realizadas para esclarecer dúvidas diagnósticas e ajudar a diferenciar de possíveis cânceres de vesícula. O médico responsável decidirá sobre a necessidade desses exames mais detalhados.

Biópsia A biópsia não é comumente recomendada para adenomiomatose, a menos que haja suspeita de câncer.

Complicações Embora a maioria dos especialistas não considere a adenomiomatose como uma lesão pré-maligna, alguns estudos indicam que uma pequena porcentagem de pacientes pode desenvolver focos de câncer de vesícula. Contudo, a relação exata entre adenomiomatose e câncer de vesícula ainda requer mais investigação.

Tratamento A precisão no diagnóstico é crucial para definir o tratamento adequado. A remoção cirúrgica da vesícula é recomendada quando há associação com pedras na vesícula ou suspeita de malignidade. Em casos isolados de adenomiomatose sem indicações de pedras ou câncer, a cirurgia geralmente não é indicada.

Acompanhamento Não há um consenso claro sobre a frequência e duração do acompanhamento para pacientes com adenomiomatose. Em casos de dúvida diagnóstica, pode-se considerar a realização de exames de controle a cada seis meses.

Prognóstico A maioria dos estudos mostra que a adenomiomatose, por si só, não tem tendência a transformar-se em câncer, portanto, não aumenta o risco de câncer de vesícula.

Prevenção Atualmente, não existem métodos conhecidos para prevenir a adenomiomatose.

Este panorama detalhado sobre a adenomiomatose busca esclarecer os aspectos desta condição menos conhecida, destacando a importância de diagnósticos precisos e abordagens de tratamento cuidadosas.



Comments


bottom of page