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LITÍASE INTRAHEPÁTICA | PEDRA NO FÍGADO

  • Foto do escritor: Dr. Diogo Tamiozo
    Dr. Diogo Tamiozo
  • 22 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

A Coledocolitíase refere-se à presença de cálculos nos canais biliares, como o ducto hepático comum e o colédoco. Pode ser classificada como primária, quando o cálculo se forma diretamente nos ductos biliares, ou secundária, quando migra da vesícula biliar.

Causa

A forma mais comum de coledocolitíase ocorre quando um cálculo da vesícula biliar migra para os canais biliares, obstruindo o fluxo da bile. Os cálculos podem raramente se formar diretamente nos ductos biliares. As causas exatas da formação de cálculos não são totalmente claras.

Fatores de Risco

Os riscos para o desenvolvimento de coledocolitíase incluem a presença de cálculos na vesícula biliar. Outros fatores específicos para a coledocolitíase primária incluem condições como fibrose cística e divertículos periampulares. Esses riscos são amplificados em pacientes que já se submeteram a uma colecistectomia, que podem desenvolver cálculos primários ou residuais no colédoco.

Incidência

Estima-se que entre 5 a 20% dos pacientes com cálculos na vesícula biliar também desenvolvam coledocolitíase.

Sintomas

Os sintomas incluem dor abdominal intensa e contínua, principalmente na região superior direita do abdômen e no estômago, que pode irradiar para as costas. Outros sintomas podem incluir icterícia, náuseas, vômitos e sudorese. A presença de febre sugere uma complicação infecciosa. A tríade de Charcot, caracterizada por febre, dor no hipocôndrio direito e icterícia, e a pêntade de Reynold, que adiciona hipotensão e confusão mental, são indicativos de condições mais graves.

Diagnóstico

O diagnóstico é geralmente confirmado por meio de exames laboratoriais e de imagem.

Exames de Sangue: Frequentemente revelam alterações na função hepática, indicando obstrução biliar.

Ecografia: Método diagnóstico principal, identifica cálculos e dilatação dos ductos biliares.

Tomografia e Ressonância Magnética: Usadas para visualização detalhada, especialmente úteis em casos complexos.

Ultrassonografia Endoscópica e Colangiografia Endoscópica Retrógrada (CPRE): Essenciais para avaliar diretamente os ductos biliares, permitindo não só diagnóstico mas também intervenção terapêutica.

Complicações

As principais complicações incluem colangite aguda e pancreatite. A presença de febre e alterações laboratoriais podem indicar essas condições.

Tratamento

A retirada dos cálculos é primordial e geralmente realizada através de CPRE. Em casos de coledocolitíase identificados após colecistectomia, a remoção endoscópica dos cálculos é o tratamento padrão. Em situações onde a CPRE não está disponível, pode ser necessário realizar intervenção cirúrgica.

Prognóstico

A coledocolitíase é geralmente tratável com boas perspectivas de recuperação completa, desde que as complicações sejam geridas eficientemente.

Prevenção

Não há métodos estabelecidos para prevenir a formação de cálculos biliares. No entanto, a remoção cirúrgica da vesícula biliar em pacientes com colelitíase sintomática pode prevenir a coledocolitíase secundária.

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