PÓLIPOS DE VESÍCULA BILIAR
- Dr. Diogo Tamiozo
- 22 de abr. de 2024
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Os pólipos de vesícula biliar são formações que crescem a partir do revestimento interno (mucosa) desta vesícula, sendo predominantemente benignos.
Causa
A origem exata dos pólipos ainda não é bem compreendida, mas pode envolver fatores genéticos ou reacionais à inflamação.
Fatores de Risco
Não há uma distinção clara de risco baseada em sexo, idade ou outros fatores demográficos. Condições como a síndrome de Peutz-Jeghers e anomalias nos ductos biliopancreáticos podem aumentar o risco. Pólipos de colesterol podem ter fatores de risco semelhantes aos da colelitíase, embora não esteja claramente estabelecido.
Incidência
Os pólipos são identificados em 1,5 a 4,5% dos pacientes que realizam ecografias abdominais, sendo raro em crianças.
Sintomas
Frequentemente assintomáticos, os pólipos podem ser descobertos incidentalmente durante exames de imagem. Em casos raros, podem simular sintomas de colelitíase, como dor biliar.
Classificação
Os pólipos são classificados em benignos e potencialmente malignos, com os adenomas representando os mais preocupantes. Leiomiomas e lipomas são raros. Os pólipos de colesterol são os mais comuns e são considerados benignos.
Diagnóstico
Geralmente detectados durante exames de rotina como ecografias ou durante avaliações para outras condições abdominais.
Ecografia: Método mais comum para detecção, identificando pólipos como formações ecogênicas fixas, sem sombra acústica, diferenciando-os de pedras.
Tomografia e Ressonância Magnética: Usados para esclarecer dúvidas diagnósticas, mostrando a estrutura da vesícula e dos pólipos em detalhes.
Ultrassonografia Endoscópica: Utilizada para avaliar a natureza e a extensão de pólipos suspeitos, ajudando a diferenciar entre pólipos benignos e malignos.
Risco de Malignidade
Pólipos maiores de 1 cm exigem atenção especial devido ao risco aumentado de transformação maligna, especialmente em indivíduos mais velhos. Pólipos maiores que 2 cm têm alta probabilidade de serem malignos.
Tratamento
A abordagem primária para pólipos suspeitos de malignidade ou que aumentam de tamanho é a colecistectomia, a remoção cirúrgica da vesícula biliar. Esta intervenção elimina o risco de câncer e resolve os sintomas relacionados.
Prognóstico
Geralmente excelente para pólipos benignos. Pólipos tratados cirurgicamente, especialmente aqueles que são removidos antes de se tornarem cancerígenos, tendem a ter um bom prognóstico.
Como evitar
Não há medidas preventivas específicas para pólipos de vesícula biliar. A detecção precoce através de monitoramento regular é crucial para indivíduos em risco.
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